Os peões e seus movimentos no xadrez
As peças do tabuleiro de xadrez são elencadas das mais poderosas às menos poderosas. As peças menos poderosas do xadrez, sem sombra de dúvidas, são os peões. Ainda assim, para muitos, o peão é a alma do xadrez; por mais que não tenham poder, eles têm a força de serem muitos. Os peões assumem a dianteira, conquistam território e são os guardiões naturais de seus reis.
Iniciando o jogo de xadrez
Geralmente a primeira peça a ser movimentada por um enxadrista é um peão, assim como um general de guerra envia a infantaria antes da cavalaria em uma batalha. No primeiro movimento, o peão pode avançar por uma ou duas casas à sua frente. Após o primeiro movimento, o peão só poderá avançar uma casa por vez (para frente, jamais para trás).
A captura do peão no xadrez
Ao contrário das demais peças do xadrez, o peão não captura no mesmo sentido que se movimenta. Isso quer dizer que, apesar de se movimentar em linha reta, os peões podem capturar outras peças apenas pela sua diagonal (a uma casa de distância).
“En passant”: o movimento especial do peão no xadrez
Existem alguns movimentos “especiais” dentro do jogo de xadrez. Um desses movimentos é o “en passant”, expressão do francês que significa “de passagem”, e funciona da seguinte forma:
- Caso um peão, em seu primeiro movimento, movimente-se duas casas adiante e passe um peão adversário, a regra “en passant” poderá ser aplicada.
- O movimento: o peão adversário, nesse caso, poderá capturar o peão que realizou o movimento duplo ao avançar rumo à casa da qual o peão inicial começou seu movimento.
A promoção do peão no xadrez
Outra especialidade exclusiva dos peões é a promoção: eles começam sendo os menos poderosos, mas se alcançarem o final do tabuleiro (alguma casa da última fila), os peões podem se tornar uma rainha, uma torre, um bispo ou um cavalo.
Os bispos e seus movimentos no xadrez
Os bispos são um par de peças formidável, que representam a antiga posição poderosa de conselheiros do rei, pois o abençoavam a cada batalha. Como esses, os bispos do tabuleiro de xadrez são peças poderosas que trabalham em conjunto por meio de uma ampla cobertura.
A movimentação dos bispos no xadrez
O bispo é uma peça que se movimenta pelas diagonais do tabuleiro. Ao contrário dos peões, eles podem se movimentar para frente e para trás, e são extremamente eficazes se bem posicionados no meio do tabuleiro de xadrez. Ao contrário do cavalo, se houver uma peça no caminho os bispos são impedidos de realizarem seu movimento.
A captura do bispo no xadrez
Também ao contrário dos peões, o bispo realiza a captura da peça adversária no mesmo sentido que se movimenta, ou seja, diagonalmente. Um detalhe importante é que o bispo da casa branca só irá se movimentar e, consequentemente, capturar peças em casas brancas e o mesmo é válido para o bispo da casa preta quando realiza seu movimento.
Os cavalos e seus movimentos no xadrez
Todas as peças do tabuleiro de xadrez, exceto o cavalo, movimentam-se linearmente, ou seja, em linha reta ou na diagonal. Os cavalos, por sua vez, apresentam um movimento peculiar: eles podem se movimentar em “L” e pular outras peças, assim como cavalos da vida real, que foram utilizados em batalhas por séculos a fio.
A movimentação dos cavalos no xadrez
O cavalo, no xadrez, pode se movimentar ao saltar de uma casa a outra, sem precisar tocar o chão enquanto realiza seu movimento; o que, basicamente, significa que ele pode saltar obstáculos. O seu movimento é descrito como sendo em “L” pois é exatamente essa forma que seu trajeto faz enquanto se move: duas casas em linha reta e depois uma casa à direita ou à esquerda.
A captura do cavalo no xadrez
Os cavalos, assim como os bispos, capturam as peças adversária no mesmo sentido de seu movimento em “L”. Isso significa que o poder de alcance do cavalo é de 8 casas, ou seja, quando se trata de jogar com o cavalo, há 8 possibilidades de posição ao final da jogada. Além do mais, não importa se há peças no caminho, pois o general cavalheiro (o enxadrista) poderá saltar os inimigos para abater o alvo desejado.
As torres e seus movimentos no xadrez
Há, em cada exército do enxadrista, um par de torres. A todo início de jogo as torres permanecem imponentes nos cantos do tabuleiro, como fortalezas em um campo de batalha. As torres, geralmente, são as últimas a serem utilizadas no jogo de xadrez; mas quando entram em ação são extremamente contundentes em seus ataques.
A movimentação das torres no xadrez
A torre pode se movimentar por meio das filas ou colunas no tabuleiro de xadrez e não há sequer uma casa que ela não possa ocupar. Além disso, a um só tempo, quando não há obstáculos (pois ao contrário do cavalo, ela não pode saltar) a torre tem a possibilidade de se movimentar por 15 casas (filas + colunas).
A captura da torre no xadrez
Assim como todas as demais peças, a torre pode capturar uma peça adversária ao ocupar o seu lugar. Porém, como a torre não pode saltar obstáculos, é necessário que todo o caminho até a peça adversária esteja sem quaisquer peças lhe impedindo de se movimentar. Mesmo assim, a torre é bastante perigosa por ter a amplitude de ataque de todo o tabuleiro de xadrez.
A rainha e seus movimentos no xadrez
Ao longo da história do xadrez, a função da rainha no tabuleiro foi se alterando até alcançar seu poder absoluto de se movimentar diagonal e horizontalmente por todas as casas do campo de batalha. Frequentemente é considerada a peça mais valiosa do exército do enxadrista e, enquanto estiver em ação, o rei adversário não se sentirá seguro por detrás de seus peões.
A movimentação da rainha no xadrez
Basicamente, pode-se resumir a movimentação da rainha no tabuleiro na soma dos movimentos da torre e do bispo: ela tem o alcance de 27 casas de uma única posição, espalhadas entre filas, colunas e diagonais. Ou seja, a rainha pode se mover pelo tabuleiro de xadrez para frente, para trás e pelas diagonais, com movimento ilimitado como as torres (também sem a capacidade de saltar outras peças).
A captura da rainha no xadrez
Assim como outras peças do tabuleiro, a rainha pode capturar o exército adversário no mesmo sentido em que se movimenta, com a ressalva que não pode pular seus obstáculos. A rainha é a peça mais valiosa do exército do enxadrista, por isso deve-se tomar bastante cuidado para que não seja capturada. Se você a perder, certamente você se sentirá impotente e encontrará muitas dificuldades para enfrentar um adversário que ainda tem sua rainha.
O rei e seus movimentos no xadrez
A mais importante peça do tabuleiro de xadrez é o rei, embora não seja a mais poderosa. Assim como o peão e ao contrário das demais peças, o rei pode se movimentar por apenas uma casa por vez. Sem sombra de dúvidas, manter a segurança do rei é a prioridade máxima do enxadrista; afinal, se o rei for cercado e capturado, o jogo acaba para você e o vencedor é o seu oponente. Antigamente, a queda do rei significava a queda de todo o exército.
A movimentação do rei no xadrez
O rei tem a possibilidade de se movimentar por um quadrado formado por 8 casas ao seu redor (um quadrado cujos lados compõem 3 casas), a não ser que ele seja obstaculizado por outras peças. Além disso, o rei não pode se movimentar para uma posição que, inevitavelmente, coloque-o em situação de xeque-mate. O rei pode realizar o seu movimento em qualquer direção, desde que seja uma casa por vez. Realmente é uma fuga tensa e complicada quando não há peças poderosas para defendê-lo da captura inimiga.
A captura do rei no xadrez
Mesmo sendo o alvo da “captura final”, o rei também pode capturar outras peças no mesmo sentido que se movimenta. Muitas vezes é possível fugir com o rei capturando, afinal, a melhor defesa é o ataque, não é mesmo?
O “roque”: movimento especial do rei e da torre no xadrez
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Além da movimentação individual da torre e do rei, há uma importante relação entre ambos, assim como na história das batalhas. O movimento especial chamado de roque é importante para manter a segurança do rei, como se ele estivesse realmente dentro de um castelo:
- Para realizar o roque, é necessário que não haja nenhuma peça entre o rei e a torre (com a qual se deseja movimentar).
- O roque maior é o movimento que ocorre quando o caminho entre o rei e a torre pelo lado da rainha está sem peças. Dessa forma, o rei irá se movimentar por duas casas à esquerda e a torre, por três casas à direita, permanecendo a uma casa do rei.
- O roque menor é o movimento que ocorre quando o caminho entre o rei e a torre pelo lado da direita do rei está sem peças. Dessa forma, o rei irá se movimentar por duas à direita e a torre, por duas casas à esquerda, permanecendo a uma casa do rei.