Por mais de um século de existência, a FIFA, entidade máxima de representação do futebol mundial, passou altos e baixos em sua gestão liderada por diferentes presidentes. Desde a sua fundação, 1904, personalidades marcantes assumiram o compromisso árduo do cargo e conseguiram deixar um bom legado, pelo trabalho desenvolvido em favor do esporte e apesar das polêmicas que envolveram suas gestões.
Lista de Presidentes da FIFA
Jules Rimet (1930-1954)
Jules Rimet (1930-1954), nome da famosa taça, estava no cargo quando da realização da primeira Copa do Mundo, a do ano de 1930 Ele logrou amplificar a presença global do futebol e consolidou a entidade da FIFA como órgão regulador máximo. Mesmo enquanto seu período gerencial sofria com denúncias de corrupção, trabalhava para dar transparência aos processos decisórios.
O tempo de Jules Rimet, o primeiro da lista dos presidentes da FIFA, foi manchado por acusações de corrupção e manipulação nos bastidores, colocando em xeque a credibilidade da FIFA. No mar de denúncias que rondavam sua gestão, Rimet empenhou-se em promover maior transparência nos processos decisórios da entidade. Isso incluía aprofundar a fiscalização e a prestação de contas de suas atividades perante os membros.
Portanto, embora tenha enfrentado problemas éticos durante seu mandato, Rimet trabalhou para consolidar a posição da FIFA como órgão governante do futebol mundial e dar publicidade aos seus métodos de tomada de decisão. Sua atuação foi fundamental para estruturar as bases para o desenvolvimento do esporte em escala global.
De fato, houve esse hiato de cerca de 20 anos sem a definição de um presidente permanente no comando da organização máxima do futebol mundial na liderança da FIFA entre 1954 a 1974. Depois disso, João Havelange permaneceu na liderança da FIFA por quase 24 anos ininterruptos, entre 1974 a 1998, sendo um dos presidentes com maior tempo de gestão na lista dos presidentes da FIFA.
João Havelange (1974-1998)
No hiato de 1954 a 1974, ninguém entrou para a lista dos presidentes da FIFA até João Havelange (1974-1998), quem drasticamente alastrou o alcance do futebol durante o mandato alongado. Sob alegações de suborno e influência indevida, ele implementou reformas e aumentou o nível da transparência e responsabilização. Dentre estas medidas incluíram-se aprofundar a fiscalização dos processos decisórios e aumentar a prestação de contas. Com isso se visou mitigar as dita alegações.
Sepp Blatter (1998-2015)
Sob Sepp Blatter entre 1998-2015, a FIFA continuou em maus lençóis até que em 2015, houve uma ampla investigação realizada do FBI, a polícia federal norte-americana que culminou com a renúncia do cargo por parte de Blatter.
Pelos altos e baixos dessa mesma história, revela-se em sua lista de presidentes da FIFA, o intento de expansão do futebol a uma escala global, ao mesmo tempo em que os escândalos trouxeram vexame e abalos a própria FIFA e sua credibilidade como instituição de alcance global. Assegurar a lisura e integridade das atividades sob sua alçada tem sido o maior desafio.
Gianni Infantino (since 2016)
Gianni, o atual chefe da organização de futebol, vem trabalhando desde 2016 para melhorar a instituição e fortalecer sua liderança, compartilhando mais os planos e regras. Sob seu comando, busca-se promover de forma justa o crescimento do esporte por todo o mundo, principalmente em áreas pouco apoiadas, por meio de ajuda financeira e programas de treinamento.
Para aumentar a exposição, Gianni determinou abrir os processos de decisão e explicar claramente como usa o dinheiro. Ainda assim, recebe críticas por não revelar todas as normas e atividades em algumas escolhas administrativas.
Mesmo com os esforços hercúleos para mudar as regras e ampliar a transparência depois dos problemas antigos, Gianni precisa ainda reconquistar totalmente a confiança do público e das partes envolvidas, diante dos desafios éticos do passado que ainda se atrelam à organização FIFA.
A organização acompanha o progresso de associações em países pobres, investindo na capacitação de professores e juízes para melhorar o esporte lá. Além disso, usa critérios como potencial de crescimento e necessidade de melhorias nas estruturas esportivas para escolher quais nações receberão verba, exigindo uso transparente do dinheiro.
Embora os resultados das iniciativas sejam promissores, há espaço para aprimorar as formas de acompanhamento para avaliar com mais precisão os impactos a longo prazo.
A questão da corrupção pode estar longe de ser resolvida na organização, apesar das tentativas de Gianni de mudar as coisas. Apesar de medidas positivas como mais transparência e combate à corrupção, Gianni continua recebendo críticas significativas durante seu trabalho:
- Houve alegações de falta de divulgação em algumas decisões administrativas e processos decisórios, indicando que a transparência pleiteada ainda precisa ser aprofundada.
- Investigações por suposta corrupção, embora sem acusações formais, lançam dúvidas sobre a integridade no topo das questões da organização.
- Controvérsias em torno da escolha do Catar para a Copa de 2022 expuseram denúncias de violações de direitos humanos que a FIFA não conseguiu sanar.
- Maior crescimento financeiro não afasta questionamentos éticos sobre a expansão da Copa para 48 seleções.
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Portanto, apesar dos avanços, a história de escândalos na entidade sugere que o desafio de erradicar a corrupção é complexo e demanda esforços contínuos. Fatores culturais e estruturais podem dificultar que as reformas propostas se consolidem por completo. Permanece a necessidade de aperfeiçoar mecanismos de transparência e responsabilização para que a confiança seja totalmente reconquistada. A gestão de Infantino indica que a mudança de paradigma é um processo longo na FIFA.